quinta-feira, 19 de junho de 2008

Rir pra não chorar...

O responsável por administrar toda a camada de abstração de hardware do Sistema Operacional, o arquivo HAL.dll, foi seqüestrado e assassinado na noite de sexta-feira (06), no Parque da Represa, em Jundiaí.

Segundo o relatório policial do seqüestro, a dll foi pega quando o desavisado proprietário do computador em questão desligou o aparelho via botão do estabilizador e não pelo procedimento padrão do Windows (menu iniciar/desligar o computador) e deixou o funcionário do lado de fora, em um carrinho. Quando ele voltou no dia seguinte, o carrinho e a dll tinham desaparecido.

Funcionários do Exército da Salvação do Oriente Médio também confirmaram o desaparecimento do brasileiro e conseguiram dois retratos falados dos sequestradores:



O local do crime foi investigado pelos especialistas forenses da cidade, que encontraram apenas uma HD inacessível e nenhum sinal de agressão.

Por telefone, os bandidos pediram resgate. Foram entregues R$ 15,00 aos peritos em uma assistência técnica da avenida do 9 de Julho, em Jundiaí e mais R$ 82,00 aos taxistas.

Os outros arquivos corrompidos, que não tiveram os nomes divulgados, também se recusaram à trabalhar no dia seguinte com medo de represálias por parte dos terroristas, o que decretou o fechamento do Sistema Operacional e a posterior formatação do banco de dados.

Seguindo a dica de um telefonema anônimo, as autoridades fizeram uma batida na Rua Sta Ifigênia, Centro de São Paulo e reabriram então o caso que havia sido fechado há quatro dias por falta de pistas. Na ação, uma nova HD foi instalada, seis programas de recuperação de dados trabalhavam dia e noite tentando resgatar os dados perdidos e dois iraquianos foram encontrados mortos.



O corpo do arquivo foi finalmente encontrado na quarta-feira (11), no Daguestão, um país vizinho à Letônia com três tiros na cabeça, peito e barriga. Um teste de DNA confirmou que o pequeno arquivo tinha apenas 7 meses de vida.

O enterro da HD aconteceu no Cemitério Parque dos Ipês, em Jundiaí, às 14h da última quinta-feira (12).

Esta não é a primeira vez que o Windows enfrenta esse tipo de situação. Em 2007, foi negociado com o grupo guerrilheiro ELN (Exército de Libertação Nacional) a libertação de um de seus mestres-de-obras que trabalhava no System32. O funcionário ficou cinco meses em poder do grupo, mas foi libertado com vida.

Voltamos agora com a nossa programação normal...