domingo, 8 de março de 2009

Pinga ni mim



Há algumas semanas eu recebi um convite via email para ser beta tester do pioneiro Quake Live, mas como eu estava ocupado com outras coisas muito mais importantes (dando comida pros gatos, jogando games tipo Hidden Objects e acompanhando o BigBostaBrasil) não pude dar a atenção que o jogo merecia.

Ontem, finalmente, tive o prazer de me cadastrar (agora não precisa mais de convite) e experimentar essa belezura em primeira mão.


117% de Accuracy com a LightningGun?
Caralho, eu devo ser muito foda mesmo!



Os gráficos estão impecáveis, a jogabilidade é perfeita, a possibilidade de jogar Quake3 (um jogo pesado pra caralho na época em que foi lançado) dentro do seu navegador é revolucionária, tem alguns achievements bobeirinhas pra colecionar, o próprio site grava os seus stats (numerando suas frags, mortes e tal) e o melhor: não precisa instalar nada (só alguns plugins, mas dá no máximo uns 10 minutos)...

Tudo seria um paraíso se não fosse essa palhaçada aí em baixo:



"Tem que ver issaê..."


É praticamente impossível para os brasileiros jogarem sem um servidor nacional, dá uma comparada nos pings dos gringos e vc vai ver do que eu estou falando. O tempo de resposta dos disparos é ridículo. Você clica e só depois de tirar um cochilo (espreguiçar duas vezes e levantar pra bater um mijão) a arma resolve atirar. Esqueça o Rocket-Jump porque é impossível sincronizar o bendito pulo. Railgun é a arma mais inútil da partida. Quando vc atira, o inimigo já está à quilômetros de distância, sambando na pista com uma Ice na mão e enfiando um foguete no teu rabo. Você tem sorte se morrer e souber o que te matou, porque na maioria das vezes não sabe :P

É uma pena, porque eu era viciado em Quake3 (antes de me viciar em UT) e eu esperava realmente que todo o hype em torno dessa nova versão valesse a pena. Mas, infelizmente, apesar de prometer bastante, QuakeLive é para poucos... ou melhor, para gringos...